sábado, 15 de outubro de 2011

The best of a Best Man.

Sou chorão, babão, besta, sonhador... Sempre fui assim, isso é o que sou de verdade. É a minha essência.
O que acontece comigo é que as vezes as merdas que eu faço acabam escondendo a minha essência, fazendo com que algumas pessoas pensem que eu mudei demais, que não sou mais o que costumava ser.
Só que existem alguns momentos na vida que mesmo contra a sua vontade, mesmo que você tente, você não conseguirá esconder o que você é.

Há alguns momentos na vida que somos postos à prova. São nessas situações que bons observadores conseguem saber muito mais de nós do que as pessoas que convivem há muito mais tempo conosco. Um desses momentos aconteceu em setembro de 2009, no casamento do meu melhor amigo.

Assim como Ted tinha Punchy como seu melhor amigo desde os tempos de faculdade, Eu tenho Tareb como um dos melhores amigos desde 2005, acho ou até antes disso. Começamos a conviver mais e por achar muitos interesses em comum e eu admirar o trabalho dele nós ficamos bem próximos. Comecei a cursar Arte e Mídia por ver esse cara trabalhar. Até tentamos trabalhar juntos numa produtora, mas não deu certo. Ele até passou um tempo morando na minha casa, que foi de um aprendizado bem grande pra mim. Convivemos na mesma cidade por alguns anos, mas depois de um tempo, assim como o Punchy, ele teve que ir morar e uma outra cidade por questões de trabalho.

Nesses anos de convivência aqui na minha cidade, Tareb havia encontrado sua futura noiva e minha futura conselheira, Mônica. E como já estava na cara, não havia mais dúvidas de que eles eram ideais um para o outro. E vocês sabem que quando duas pessoas percebem isso, é claro que acaba em casamento.


E o casamento deles foi um dos dias mais marcantes da minha vida, com toda a certeza. Eu havia recebido inesperadamente o convite do casal para ser um dos padrinhos do casamento. Para mim foi uma honra imensa. E por me sentir honrado assim, e ter a chance de observar de perto o maior e mais bonito passo na vida de dois dos meus melhores amigos, eu pude perceber algo muito importante pra mim. Pude perceber que minha essência está bem preservada.

Sou sonhador. Por estar ali, presenciando aquela cerimônia, não foi nada difícil me colocar no lugar deles e continuar torcendo para que tudo acontecesse de uma maneira tão intensa quanto aquela. Eu estava lá, presenciando e fazendo parte do dia mais importante da vida de meus amigos. Isso é lindo!

Sou besta. Comecei a pensar em quais seriam os amigos que estariam presentes quando fosse a minha vez de casar. Idealizo demais momentos assim. Acho que é raro hoje em dia, ainda acreditar em uma etapa da vida que perdeu tanta credibilidade e ainda assim e querer passar por eles. Eu quero!

Sou babão. Sempre quero que os meus amigos tenham o melhor. As vezes, deixo de me preocupar comigo pra poder garantir o melhor para eles. Oferecer o melhor para os meus amigos é uma coisa que me dá prazer, que me faz sentir bem. Gosto de ser assim, talvez alguns não entendam porque eu sou assim, mas aposto que eles também não se sentem como eu sinto.

Sou chorão. Aí foi que me identifiquei com o Ted no episódio em questão. Eu estava lá, bem do lado deles durante a cerimônia. Por conta de todas as circunstâncias que eu havia percebido. por querer o melhor para eles, por idealizar o meu próprio casamento e por sonhar tanto que toda a minha história aconteça de maneira assim tão espontânea e adorável não contive as lágrimas.

Muitas coisas passaram pela minha cabeça enquanto as lágrimas tomavam conta. Por sorte, acho, não peguei o microfone para fazer um brinde ao casal, porque se eu tivesse a chance, provavelmente eu acabaria em algum momento falando do meu drama, e acabar sendo o motivo de piadas pro resto da vida. No entanto, parei de pensar nos problemas que eu estava passando e me portei como um admirador daquele momento. Meu choro acabou se convertendo em uma expressão imensa de carinho e amor pelos meus amigos. E foi assim que tudo aconteceu. Minhas lágrimas, meu amor por eles... Isso é o que importa e foi o que deixou aquela noite marcada em mim.

Ser um padrinho de casamento, é uma honra! Ser o padrinho de casamento dos seus melhores amigos é inesquecível! Obrigado Tareb e Mônica!


Next Episode:  HOW I MET YOUR MOTHER - S07E02 - The Naked Truth


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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Promo #2.

Acho que How I Met Your Mother, foi o motivo maior que fez a idéia deste blog surgir na minha cabeça. Desde a primeira temporada com toda a história de Ted e Robin, e todo o enredo da série, existem momentos mas tão semelhantes comigo, que até me atrevo a me chamar de Mosby, como vocês acompanharam na terceira postagem desse blog.

Essa minha relação com a série havia ficado distante por um tempo, porque o Ted passou por alguns momentos que eu ainda não enfrentei na vida: Um noivado que não deu certo, após um quase casamento, e algum projeto, fruto de sua criação, que ele realmente se dedicou e que mudou a sua vida, que neste caso seria a trama que envolveu o Arcadian.

Mas agora com a chegada da nova temporada de HIMYM, fiquei surpreso como a semelhança entre eu, e o lírico Ted Mosby. Me identifiquei com os três primeiros episódios, mais especificamente com os dois últimos, e isso já é motivo bastante pra me fazer escrever de novo. 

Quem já leu este blog, sabe que tenho uma séria dificuldade em cumprir tarefas, realizar meus objetivos pessoais. Escrever me faz bem, mas não consigo manter uma regularidade, ao menos por enquanto.

No entanto, tenho que dizer que tenho motivos e histórias suficientes pra escrever, de acordo com a proposta deste blog, sobre os episódios da nova temporada de How I Met Your Mother. E tenho a intenção de escrever isso por aqui. Creio que nesta temporada, cada episódio da série, merece uma postagem. Mas nem eu sei se isso será possível, porque não há como prever como a série vai se desenrolar, nem se as minhas histórias devem ser contadas ou não.

O importante mesmo, é que assistam a nova temporada de  How I Met Your Mother, que está muito boa e também previne que vocês se deparem com um eventual spoiler, o que não é nada bom pra quem acompanha seriados.

Já que está tudo dito e feito, aguardem o próximo episódio do blog!
Até Breve!


Next Episode: HOW I MET YOUR MOTHER - S07E01 - The Best Man.


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sábado, 11 de junho de 2011

Qualquer semelhança é mera realidade.



Motivos diferentes, mas ainda sim, um olho roxo. 
Lembrei dele quando tava voltando pra casa. Um papel tampando o nariz pra parar de sangrar, Jeans, botas, uma camisa preta, o cabelo assanhado e eu sem me importar com o que aconteceu.


Next Episode: To be announced.


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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Paul.

Desde que comecei a acompanhar In treatment, mudei completamente minha visão sobre a terapia. Quebrei muitos preconceitos que eu tinha e que muitas pessoas devem ter ao achar que as pessoas que entram na terapia são menos conscientes que você. Acabei percebendo que é algo bem mais simples: Compartilhar o que acontece com sua vida, os males e os bens, tudo o que há de errado e certo para que alguém possa ouvir e ajudar você a passar por um problema.

Ao assistir os episódios do seriado, comecei a me encantar com a dinâmica que existe dentro de um consultório. Ter a certeza de que alguém vai ouvir desde a coisa mais boba até o maior dos seus segredos e que ele nunca irá  usar isso contra você é realmente encantador. No entanto, admitir que há um problema que requer atenção é o principal bloqueio que existe entre o caminho da sua casa até o consultório para uma primeira consulta.

Experimentei isso há um tempo atrás. Passei algumas semanas planejando ir ao bloco de Psicologia da universidade, procurar tratamento. Quando os ponteiros marcaram a hora certa e faltavam alguns passos para entrar na sala e marcar a consulta, eu simplesmente não consegui. Pensei que mesmo que fosse necessário, seria demais pra mim procurar a origem dos problemas e acabar descobrindo mais coisas que pudessem permanecer na minha cabeça. Fiquei com medo.

Antes de mais comentários, vale a pena explicar algo que talvez não tenha ficado claro para alguns leitores. A minha intenção ao criar este blog, foi mostrar que alguns fatos que ocorrem em seriados com alguns personagens, parecem de alguma maneira com coisas que aconteceram comigo. Aqui, eu conto a relação do que aconteceu no seriado com a minha vida. Não vivo forçando situações para que elas se tornem mais um motivo para que eu escreva. Elas apenas acontecem e eu escrevo sobre isso.


Eu estava em mais um período confuso. Até mesmo escrever, uma das poucas coisas que me dão prazer, ficou difícil. Acabei me colocando em uma cilada literária. Em janeiro, eu assisti o episódio de In Treatment que me motivou a escrever este capítulo. Tratava-se de mais uma sessão do psicólogo Paul, como paciente de sua ex-professora da universidade, Gina. O paciente percebera que muita coisa em sua vida havia perdido o sentido, e em certo momento do diálogo, Paul diz: "I hate my life. It's broken. Every day... It hurts".

Foi essa a frase que me chamou a atenção. Cheguei a me sentir por alguns segundos no consultório da Gina, pensando em alguma solução. Eu estava me sentindo exatamente como Paul, que estava passando por um período de grandes mudanças na vida. Assim que o episódio acabou, senti vontade de vir aqui e desabafar, mas acabei me deparando com algo que até então eu não havia percebido. A minha enorme dificuldade de cumprir tarefas, de fazer as coisas até o fim.

Cheguei a começar a escrever duas vezes o início deste capítulo, mas sempre havia alguma coisa que me roubava a atenção, fazendo com que eu adiasse a reflexão que o ato de escrever me provoca. No entanto, adiei por tanto tempo, que quando senti vontade de escrever, já não estava tão insatisfeito. Eu e Paul já não estávamos em sintonia, não havia mais sentido em escrever naquele momento.

O tempo me levou até a data de hoje, período em que fiquei de férias do trabalho, e continuei na universidade. As minhas tardes ficaram livres. Livres demais a ponto de eu não ter mais nenhum ofício para que eu pudesse me segurar e me manter ocupado. O ócio sempre me faz pensar nas coisas certas em momentos errados. Para qualquer pessoa, tempo livre seria útil para se dedicar a algo que lhes desse prazer, algo que lhes colorisse a alma. Mas perco tempo demais juntando pedaços de algo que se quebrou há mil dias, que eu insisto em tentar dar um jeito, em colocar tudo junto de novo, em tornar pelo menos apresentável.

Não há algo que me deixe mais constrangido do que perceber que certas coisas que eu fiz, magoaram pessoas. Sinto falta de ser egoísta as vezes. Sinto falta de pensar em mim, de ter cuidado comigo antes de tentar melhorar a vida das pessoas que eu infelizmente atrapalhei.

Os dois últimos parágrafos são motivo suficiente para eu entrar na terapia, mas acho que vou ficar sempre na dúvida até que a coragem apareça e me faça dar mais alguns passos até o consultório da próxima vez. Estou despedaçado como Paul. Todo dia... dói. Continuarei colhendo devagar cada pedaço da minha vida e criando coragem para que eu possa apresentar tudo para quem eu escolher ser a guardiã dos meus segredos, a minha terapeuta.


Next Episode: To be announced. 

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rita.

Sempre me identifiquei com Dexter. Não que eu mate pessoas, ou seja tão insensível quando ele quando se trata dos sentimentos das pessoas. Mas muitas vezes eu me senti incapaz de sentir coisas, respondendo apenas aos meus instintos e necessidades no fim das contas: Fome, sede, medo, proteção e a mais importante das necessidades humanas, a necessidade de se relacionar.


Por inúmeros fatores e por diversas vezes, eu tive que fingir que estava sentindo coisas, pra conseguir o que eu queria. Tudo o que eu queria era um pouco de tranquilidade, mudar um pouco de lado a idéia que muita gente tinha de mim, pra na intimidade poder ser do meu jeito, poder me sentir natural.


Desde então, comecei a me identificar com o Dexter. E comecei a perceber o quanto é confortável ter segredos e fazer as coisas do seu próprio jeito. Mas quando o assunto são as relações humanas, nem tudo é sempre tão previsível. A gente até percebeu ao longo das temporadas, que mesmo seguindo as regrinhas do Harry, sempre que o Dexter começava a se relacionar com alguém de maneira mais íntima, sempre acontecia algo que ele não planejava. É engraçado como essas coisas acontecem, como é interessante quebrar a expectativa de alguém.  




Naquele momento, eu precisava de alguma coisa que me mantivesse na linha. Precisava de diversão, precisava de companhia. E ali, no um monte de pessoas satisfazendo seus corpos com álcool e suas almas com música, eu encontrei uma 'Rita'.


Eu me senti super à vontade logo no primeiro momento em que eu olhei pra ela naquela noite, e principalmente no momento antes do beijo. Ela confessou que não era muito experiente naquele tipo de situação, e que ela entenderia se eu fosse embora e procurasse alguém diferente. Foi aí que eu pensei como o Dexter, naqueles momentos em que entra a trilha sonora e ele analisa a situação: "She is exactly like me".


Aos poucos fomos nos conhecendo e em um dia comum, enquanto eu a ouvia falar, foi que eu lembrei de uma frase do seriado que tinha ficado na minha cabeça e que foi o motivo maior pra fazer esse post sobre ela: "She's perfect because Rita is, in her own way, as damaged as me."


E por ser tão danificada quanto eu, eu me senti normal com ela, senti o quanto era bom contar um segredo a alguém, e que ao invés de culpar você, essa pessoa iria te entender. Isso foi muito saudável pra mim... Para nós na verdade. Convivemos juntos um tempo, como amantes, em um sentido literal da palavra, como pessoas que estavam dispostas a fazer outro se sentir bem e dar carinho, amor, atenção.


Só que o com o passar do tempo, as pessoas precisam de respostas para as suas curiosidades e dúvidas, e elas inevitavelmente surgiram. E como todo mundo, tive que tomar decisões, porque eu não estava pronto para seguir em frente com aquele relacionamento. 


Por mais que eu me sentisse incrivelmente bem nos momentos em que eu estava com ela, eu não consegui fazer diferente. E assim o nosso envolvimento como amantes se transformou em uma boa amizade. Eu ainda não tenho dimensão do que essa decisão provocou na minha vida ou na vida dela, mas eu não estou acostumado mais a não ter certeza das coisas.


Embora minha vida fosse muito mais interessante com uma pessoa ao meu lado, eu fiz aquilo para protegê-la de um final trágico. Não tão trágico como a morte de Rita, mas decepcionar uma pessoa, pode ser bastante doloroso, e eu não estou disposto a encarar isso. Não de novo.


Next Episode: IN TREATMENT - S02E20 - Gina - Friday 6:15 pm
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Promo #1.

Sempre acontece isso comigo: Começo a escrever e isso faz sentido por um tempo, me faz bem, mas de uma hora pra outra isso acaba. Não sei bem o porque disso, mas realmente é algo que me irrita.
Escrevendo a gente alivia um pouco os problemas, deixa um pouco o 'stress' de lado. Fazer isso em um blog é melhor ainda, porque a gente conta coisas que nunca sairiam da sua boca em uma conversa cotidiana. Um eu-lírico virtual aparece e desabafa seus segredos para pessoas estranhas. 


Bem... Comigo é assim que acontece.
Eu me acho mais bonito em um blog. Até as minhas agonias (que, acreditem, chateiam qualquer pessoa quando eu paro pra conversar sobre isso) conseguem prender uma pessoa e fazer ela ler tudo o que eu escrevo e talvez ter uma idéia bem diferente do que ela acha na vida real. 
Sinto falta desse tipo de atenção no dia-a-dia. Motivo pelo qual estou aqui pra escrever mais sobre minhas lindas agonias.


Sendo assim, divulgando o próximo episódio deste blog, vou escrever algo que aconteceu recentemente comigo, baseado em uma das minhas séries favoritas, se não, a favorita.
Dexter.


Aguardem... 


Next Episode: DEXTER - S01E01 - Pilot.
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sábado, 4 de setembro de 2010

Mosby.

Uma série de coisas aconteceram até eu chegar num estado 'Hank' de ser. Tenho 21, e eu sei que ainda tenho uma vida toda pela frente, mas eu tenho uma certa experiência em amores, assim... tão complicados.


Soltar um "eu acho que eu tô apaixonado por você", poucos dias depois de conhecer a menina, não é a coisa mais esperta a se fazer, mas é tão bom... Parece tão certo quando você sente que é o momento ideal...
"Eu te amos" ficaram bem difíceis pra mim. Não consigo dizer, nem acho que conseguiria repetir a proeza que fiz em 2006, muito menos escuto alguém dizer eu te amo pra mim. Amigos, se vocês sentirem de verdade que amam alguém, digam, falem, porque momentos assim são realmente únicos e não se repetirão nem que você planeje uma situação perfeita pra isso acontecer. Você aprende com essas coisas, fazem você evoluir... é bom e ruim ao mesmo tempo.

A "Sherbatsky" em questão, se assustou no início... Deu uma chance na segunda vez e foi uma época boa para os dois. Eu achava que tinha tudo pra dar certo, mas não deu. E o Ted teve que continuar procurando a garota certa, sem sucesso, enquantos seus melhores amigos casam, namoram...

Enfim... Continuo procurando a garota certa.

Next Episode: To be announced.

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